30 de out. de 2009

A saga de um repórter 01


Não queria escrever sobre jornalismo, mas sou obrigado.

Um dia desses fui a uma coletiva de imprensa, até aí tudo normal, porque não estudei jornalismo para ficar em casa criando barriga, prefiro criar na rua. Rsrs

A coletiva era para apresentar o mais novo contratado de uma gravadora. Como sempre, encontramos uma mesa bem servida com muitas coisinhas gostosas, mas não se iludam porque os jornalistas saíram da sala e quando terminou, não encontrei NADA.

Mas, o que me chamou atenção foi à reportagem postada no site dois dias depois. Nela dizia que a coletiva bombou. Pensei que esse termo era apenas uma forma de expressão e continuei a leitura.

Quando cheguei no próximo parágrafo quase tive um treco. Nele dizia que certo cantor teve de “encarar um batalhão de jornalistas”, que sinceramente, não chegava a 15. Agora existe algum batalhão de 15 soldados?
Faça-me o favor!

Outra coisa que me chamou atenção foi à frase: “Todos, boquiabertos, acompanharam a apresentação do cantor”. Todos? Tudo bem que eu gostei, mas em nenhum momento fiquei boquiaberto.

Para concluir li essa afirmação: “Ao final de sua apresentação, todos com aquela sensação de ‘canta mais uma por favor”.

Meus prezados colegas de profissão quando não se tem certeza, coloque algumas pessoas, poucas pessoas, alguns, muitos, a maioria, mas não TODOS.

Mas que conversinha essa hein.
Tenho um amigo que carinhosamente o chamo de Rafael Louquinho, que é mestre em contar histórias. E nem em sonho consigo ver uma historinha com essa em suas reportagens.