22 de jun. de 2009

Megafusões



Você já percebeu que ultimamente grandes empresas têm se fundido? Ainda não? Então comece a olhar com mais atenção para esse “fenômeno”, que não é o Ronaldinho, mas pode deixar “gordinho”, muitos empresários.

O órgão responsável por avaliar essas megafusões é o CADE Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que promete impor limites rigorosos. O presidente desse órgão é o advogado Arthur Sanchez Baldin, de 33 anos. Apesar da pouca idade o moço já tem experiência.

Entre os cargos ocupados por ele, posso destacar a chefia de gabinete da Secretaria do Direito Econômico do Ministério da Justiça; Integrante do Conselho Nacional de Seguros Privados do Ministério da Fazenda; Secretário-executivo do IRB-Brasil e Procurador Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

São tantas siglas desconhecidas que fiquei admirado. Mas isso não vem ao caso. Ele será responsável por julgar algumas das megafusões em andamento em nosso país. Entre elas estão:

Itaú-Unibanco
Perdigão-Sadia
Oi-Brasil Telecom
Pão de Acúcar-Ponto Frio
Telefonioca-TVA
Banco do Brasil-Nossa Caixa

A minha única preocupação -acredito que da maioria dos brasileiros- é acabar com a concorrência. Isso seria desleal. Então vamos acreditar no bom senso das pessoas envolvidas...

19 de jun. de 2009

Jeitinho brasileiro no Irã


Dá uma espiadinha!
Essa expressão utilizada pelo jornalista Pedro Bial, nas edições do Big Brother Brasil, exibido pela Rede Globo, ganhou o mundo. Digo isso porque, a informação está ao alcance de um click, basta acessar um site, blog, youtube, twitter, orkut ou celular.

Esse fenômeno midiático pode ser visto no Irã, que detêm o controle dos meios de comunicação e promove uma espécie de censura. A imprensa estrangeira foi impedida de cobrir os protestos contrários à reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

Existe um dito popular muito conhecido que diz: o brasileiro dá um jeitinho. Olha que eles são iranianos e deram um jeitinho bem brasileiro. Transformaram suas câmeras digitais e celulares nos olhos e ouvidos do mundo.

O bloqueio imposto pelo governo foi rompido por meio da internet. Os vídeos dos protestos pelas ruas de Teerã podem ser vistos em dezenas de sites, mas não se sabe até quando, pois a guarda revolucionária do Irã ameaça bloquear todos os sites que estariam incitando as manifestações.

Hoje o governo afrouxou o bloqueio aos correspondentes estrangeiros. Agora eles podem fazer uma reportagem por dia. Mas o cerco à internet continua.

Muitos iranianos estão usando os chamados proxy servers, páginas que dificultam a identificação do usuário, para enviar fotos, imagens e comentários. Vamos esperar o desenrolar dos fatos, mas sempre dando uma espiadinha.

Que conversinha essa heim!

Jogaram meu diploma no lixo



Queria muito escrever o primeiro texto do blog feliz, mas infelizmente não é possível. Sou Jornalista (com diploma), durante quatro anos fiquei sentado em um banco de faculdade para aprender as técnicas jornalísticas.

Mas dia 17 de junho o Supremo Tribunal Federal diz que os quatro anos, 1460 dias de estudo, e todo investimento R$, não serviram para nada. Que aquele diploma, que ainda não fui retirar, não servirá para nada. Acho que nem vou pegar mais.

O pior é que além de não servir para nada, ainda temos que pagar por ele e caro. Um grande amigo foi retirar seu diploma e os funcionários da faculdade sugeriram um papel especial que sairia mais caro ainda. A resposta veio a cavalo:
- Quero meu diploma em papel de pão.

Acredito que essa decisão do Supremo banalizou a profissão. Se mesmo estudando, muitos profissionais não sabiam escrever imagina agora? Mas para mim, a pior parte foi quando o relator Gilmar Mendes comparou os jornalistas a cozinheiros (nada contra a profissão).

Escrever um bom texto, não é tão simples assim, não é como descascar batatas. Não basta jogar as palavras em uma página e esperar que elas se unam como uma sopa de letrinhas.

Parece até ironia, mas o mesmo Supremo Tribunal Federal (STF) que acabou com a obrigatoriedade do diploma universitário para o exercício do jornalismo realizará concurso para o preenchimento de 14 vagas para o cargo de Jornalista.

A expectativa é de que o edital exija aos concorrentes a formação em qualquer curso de nível superior. Tem que dar o exemplo, já que a Corte acabou na última quarta-feira (17) com a obrigatoriedade do diploma de Jornalista para o exercício da profissão.

Isso é uma conversinha com forçaaaaaaaa.