13 de jul. de 2009

conversinha é coisa para Jornalista ????

O Supremo Tribunal Federal disse que o jornalismo não faz mal a ninguém.

MENTIRA

Um profissional mal intencionado pode destruir a vida de uma pessoa. Não destrói a vida física e sim a civil. O ser humano tem um patrimônio chamado reputação e deve velar por ela.

Um exemplo clássico é o caso da Escola Base, na Aclimação – SP, quando a mãe de uma criança achou que seu filho tinha sido violentado. Ela foi a um órgão de imprensa que por sua vez, publicou e provocou uma revolta popular. O resultado foi à destruição da escola e da reputação dos sócios.

Agora eu lhe pergunto. O jornalismo pode ou não destruir a vida de uma pessoa?

O Supremo enumerou algumas profissões que, se não regulamentadas, podem causar risco a vida humana. Concordo, mas, em partes, pois não são apenas elas que apresentam perigo à sociedade. São elas:
- Medica
- Engenharia
- Direito

No início da década de 40 o exercício de jornalista funciona como um bico, ou seja, uma forma, de complementar a renda. O camarada era açougueiro, padeiro ou qualquer outra profissão e para garantir um dinheirinho extra se tornava também jornalista.

Infelizmente, estamos retrocedendo. Hoje muitas pessoas analfabetas estão se encaminhando para o Ministério de Trabalho para retirar o MTB, além disso, pessoas que estão com a fixa suja na polícia também são jornalistas com registro.

Agora, como é que a sociedade vai ter acesso à informação com qualidade?

Os ministros alegam que a sociedade tem direito a expressão, mas isso já está em vigor no Direito Universal, outra coisa é exercer o jornalismo PROFISSIONAL. Não tem como exercer uma profissão sem que haja fiscalização, caso contrário, vai virar bagunça.

Essa decisão foi uma atrocidade. Pois qualquer pessoa, tenha estudo ou não, pode se tornar jornalista. Sabemos que graduação é pouco, é necessário se preparam mais. Os ministros não tiveram a sensibilidade de se exigir ao menos um diploma de qualquer área.

Desde que os jornais foram criados, não são feitos 100% por jornalistas. Então não estão em nossas mão a exclusividade da informação. Cerca de 40% das redações em um jornal é feito por outros profissionais.

São mais de 400 cursos de Jornalismo espalhados pelo Brasil. Alguns cursos não oferecem as mínimas condições, mas esse não está em discussão. Acredito que haverá uma diminuição na procura desses cursos.

Quem decide, quem é jornalista ou não?

Essa decisão ficará na mão dos grandes empresários da comunicação. É o patrão que vai decidir quem é ou não é jornalista. Quando uma pessoa ia pedir trabalho ao jornalista Assis Chateaubriand, ele dizia que não pagava, mas dava a carteirinha. É isso que vem acontecendo hoje em dia.

Um veículo de comunicação poderá realizar um cursinho, de uns seis meses, baseado no Manual de Redação para preparar um profissional que suprirá suas expectativas, um profissional do modelo.

E por fim e não menos importante é a questão da Lei de Imprensa. O Supremo acabou com a Lei. Agora onde a pessoa que foi ofendida vai buscar o direito de resposta?

Esse é assunto para o próximo texto.

8 de jul. de 2009

Marcas da incompetência



As marcas da incompetência do Sistema de saúde do RJ ficaram no braço de uma mulher que perdeu o bebe. Manoela dos Santos, 29 anos, deu entrada no Hospital Miguel Couto para ter o seu bebê, mas o médico ao invés de fazer o parto, escreveu em seu braço o numero do ônibus que deveria pegar e o nome da maternidade em São Cristovam, pois não tinha leitos disponíveis.

Além de Manuela, mais duas grávidas passaram pelo mesmo processo absurdo, com braços rabiscados, mas tiveram mais sorte. Maria José, 27 anos, moradora da Rocinha, e Valquíria Bernardo, de Duque de Caxias. Ambas tiveram meninos e passam bem.
Manuela ficou internada na Unidade de Tratamento Intensivo. O médico foi afastado e repreendido publicamente por todas as autoridades de saúde do Rio, inclusive pelo prefeito, Eduardo Paes

Não culpo 100% o médico e sim o Sistema que não oferece as mínimas condições para que esses profissionais exerçam suas funções com excelência. Claro que o médico tem sua parcela de culpa, mas se a Saúde, de uma forma geral, funcionasse, as coisas ficariam mais fáceis.

O pior é que casos como esse são mostrados a todo instante e ficam banalizados e nós ficamos como telespectadores. Sentados, vendo tudo acontecer.

Conversinha do ônibus

AGORA NÃO:
- Estou lendo Jornal;
- Estou ouvindo minha música preferida no MP3 ou MP4;
- Estou falando ao telefone;
- Estou assistindo TV no meu celular.
(o gerúndio foi proposital para dar uma sensação de continuidade)



Para encontrar essas negativas não é necessário ir muito longe, basta pegar um ônibus. No trajeto casa-trabalho, às 6h30 da matina, percebi que muitas pessoas estavam ocupadas com tantas coisas que não se falava.

As únicas palavras que escutei no coletivo foram:
- Me empresta o caderno de esporte.

A exceção aconteceu -uso essa palavra porque foi um acontecimento- a morte do chamado “Rei do Pop”, Michael Jackson provocou um repentino debate no coletivo. Mas isso é muito raro, pois nem uma derrota do Flamengo de goleada para o Vasco provoca essa reação. E olha que estamos no Rio de Janeiro.

Mas o fato é que as relações pessoas estão se deteriorando. As pessoas não se falam como antes, não dizem bom dia, tarde ou noite. No interior, elas ainda se cumprimentam, mas nas grandes cidades é quase impossível.

Muitas pessoas se perguntam até que ponto às tecnologias colaboram para o conforto do ser humano, mas é necessário também pensar ao contrário. A internet, por exemplo, ajuda as pessoas a conhecerem outras e possibilita o encontro de antigos amigos. Mas, faz com que muitas pessoas deixem de “viver”.

A TV é outro exemplo disso. Muitas famílias perderam o diálogo, por causa da TV. Deixaram de almoçar ou jantar com os integrantes da família para comer na sala assistindo Caminho das Índias.

Minha proposta é a seguinte: assim que ler esse texto repare seu comportamento ou de alguém. Veja se esse indivíduo passa horas na net, se deixa de almoçar com a família para ver TV e principalmente tente conversar no ônibus.

6 de jul. de 2009

Marcas da incompetência

As marcas da incompetência da sietma de saúde do RJ ficaram no braço de uma mulher que perdeu seu bebe...