25 de nov. de 2009

O Brasileiro é mesmo um craque

O Brasileiro é mesmo um craque. Dribla as dificuldades com um sorriso no rosto, dá um olé nos problemas e tira de letra a falta de dinheiro. Não se contentam em ficar na reserva, querem ser titulares ou no mínimo entrar no segundo tempo. Procuram emprego como um jogador que foi dispensado do seu time.

Gostam de imitar o Romário:
- treinar pra que se o brasileiro já nasce jogando bola?
- Se é o melhor do mundo?

O negócio é fazer gols, não importa se é de barriga como o de Renato Gaúcho na final do carioca Fla x Flu (1995), ou como os gols do argentino Maradona e do francês Thierry Henry nas eliminatórias para Copa de 2012, (de mão), quer vergonha!

Nesta seleção, a posição mais disputada não é atacante e sim goleiro. Isso porque ele agarra todas as chances que lhe são chutadas, isso mesmo, chutada, pois nesta sociedade atual ninguém dá nada de graça para o outro.

Mas no futebol, assim como na vida, existem pessoas pessimistas.
- Não faz isso por que não vai dar certo.
– Esquece isso menino.
– Isso é loucura.
No entanto, é necessário tentar, imagine se Leonardo DaVince ou então Albert Einstein fossem jogadores de peteca ? Cada indivíduo tem sua posição definida neste time. Seja por qualidade, aptidão ou talento.

O Futebol é a arte do espetáculo. Os jogadores além de vencer as partidas têm que dar espetáculo, pois os torcedores que vão aos estádios exigem isso.

Jogar bem, dar espetáculo, fazer gols e vencer as partidas da vida são qualidades importantes, mas o fundamental é nunca perder a esperança e disputar cada partida como se fosse a última, nunca mesmo, perder a ternura. Sempre que possível dê um sorriso, pode parecer que é pouco, mas faz uma enorme diferença.


4 de nov. de 2009

A saga de um repórter 02


Obs. Esse texto foi redigido há 01 ano no meu antigo blog, mas acho que se encaixa perfeitamente no momento jornalista. Até porque fiquei sabendo que esse camarada não é mais assessor desse tal cantor. Fiquei sabendo isso na coletiva que fui (texto abaixo). Outra coisa que mudou foi minha opinião a respeito do cantor, mas prefiro não comentar!!!
Vamos ao texto

Tinha um assessor no caminho, no caminho tinha um assessor

Essa conversinha é cômica, trágica, verídica e aconteceu comigo. Fui escalado para entrevistar um cantor que, há mais de dois meses é o número 1 das paradas de Sucesso no RJ.
Mas para conseguir essa entrevista foi necessária muita paciência. Isso porque, o super-assessor dificultava o acesso ao cantor. Ele dizia que não era tão fácil conversar com o cantor tão gabaritado.

Já fui para a entrevista com um pezinho atrás.

Marcamos com o assessor em um shopping da zona norte, pois ele nos levaria ao local da entrevista. Como não o conhecia, tentei ligar milhões de vezes, mas o celular dava caixa postal (que raio de assessor deixa o celular desligado???).
Chegando ao shopping, um sujeito com uma calça no caída, com uma blusa de malha, disse que eu estava atrasado. (acredito que um assessor de um cantor tão importante deveria se vestir adequadamente).


Ao entramos no carro, ele disse que o Brasil todo falava com ele pelo celular. Respirei fundo, contei até 10 e disse: Meu querido, o Brasil todo pode falar com você, menos eu. Peguei meu telefone liguei para ele para e coloquei no seu ouvido.

Me senti realizado ao ver a cara de vergonha que ele ficou. (Deus que me perdoe).

Durante o percurso, ele disse que não sabia o endereço da gravadora, só sabia que era no centro do RJ (grande coisa!!! O centro do RJ é tão grande que perderíamos a tarde procurando). Tive que ligar para a redação da revista para descobrir o local exato.

Nessa longa viajem, esse super-assessor começou a falar mal de outros cantores (acho isso falta de ética profissional). Se o assessorado é bom, não há necessidade de detonar os outros. O sol brilha para todos.

Ele teve a cara de pau de dizer que, existem cantores que é perder dinheiro investindo neles, que o máximo que conseguirão é vender alguns CDs nas portas das igrejas.

Chegando ao local da entrevista já estava imaginando que o cantor era um a mala sem alça, isso devido às conclusões que tirei do seu assessor.

Mas às vezes, somos surpreendidos.
O cantor em foi uma simpatia, me pediu desculpa pela demora e foi prestativo em responder todas as minhas perguntas. Além disso, demonstrou ser um homem de Deus.
Confesso que iria dizer ao cantor que ele estava mal assessorado, mas infelizmente o camarada parecia um papagaio de pirata, não desgrudava.

Então meu caro cantor, pensei duas, três, quatro vezes antes de contratar um assessor. Porque ao invés de te ajudar ele atrapalha.

Já dizia um ditado: antes só que mal acompanhado.