19 de jun. de 2009

Jogaram meu diploma no lixo



Queria muito escrever o primeiro texto do blog feliz, mas infelizmente não é possível. Sou Jornalista (com diploma), durante quatro anos fiquei sentado em um banco de faculdade para aprender as técnicas jornalísticas.

Mas dia 17 de junho o Supremo Tribunal Federal diz que os quatro anos, 1460 dias de estudo, e todo investimento R$, não serviram para nada. Que aquele diploma, que ainda não fui retirar, não servirá para nada. Acho que nem vou pegar mais.

O pior é que além de não servir para nada, ainda temos que pagar por ele e caro. Um grande amigo foi retirar seu diploma e os funcionários da faculdade sugeriram um papel especial que sairia mais caro ainda. A resposta veio a cavalo:
- Quero meu diploma em papel de pão.

Acredito que essa decisão do Supremo banalizou a profissão. Se mesmo estudando, muitos profissionais não sabiam escrever imagina agora? Mas para mim, a pior parte foi quando o relator Gilmar Mendes comparou os jornalistas a cozinheiros (nada contra a profissão).

Escrever um bom texto, não é tão simples assim, não é como descascar batatas. Não basta jogar as palavras em uma página e esperar que elas se unam como uma sopa de letrinhas.

Parece até ironia, mas o mesmo Supremo Tribunal Federal (STF) que acabou com a obrigatoriedade do diploma universitário para o exercício do jornalismo realizará concurso para o preenchimento de 14 vagas para o cargo de Jornalista.

A expectativa é de que o edital exija aos concorrentes a formação em qualquer curso de nível superior. Tem que dar o exemplo, já que a Corte acabou na última quarta-feira (17) com a obrigatoriedade do diploma de Jornalista para o exercício da profissão.

Isso é uma conversinha com forçaaaaaaaa.

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